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domingo, 24 de abril de 2011

Cegueira


Uma visão imparcial sobre os que decidiram não enxergar

Não existe dor, ignorar o processo natural da decomposição de uma estrutura criada no alicerce emocional, comum a todas as pessoas, faz com que a cegueira se torne uma opção e não uma deficiência.
A escolha de não sentir dor, ou não sofrer, pode ser encarado como uma ilusão, e para que iludido obtenha êxito nesse processo de cegueira voluntária, é necessário o uso de um objeto substitutivo para que a dor possa ser camuflada, tanto para a sociedade em geral, como no interior do iludido. Gerando assim a falsa impressão de força e superação.
A cegueira como efeito colateral, te afasta das consequências naturais da realidade, impedindo que feridas possam ser cicatrizadas. Por vezes, os traumas são aprisionados no subconsciente da pessoa cega, tornando quem usa tal prática uma pessoa com pouca maturidade. Apesar de parecer contente e feliz, é uma pessoa triste e essa tristeza pode ser refletida em crises de gastrite, asma, cólicas, dores de cabeça entre outras, e podem ter seu estado agravado com o consumo excessivo de álcool.
A pessoa afetada pela cegueira, não é capaz de admitir que está cega, pois admitir seria como voltar a enxergar, atitude que poderia tornar a ausência de dor em uma dor ainda maior.
O uso a longo prazo da cegueira é altamente desencorajado por especialistas, pois os efeitos colaterais podem ser irreversíveis
Para aqueles que se encontram voluntariamente cegos, abrir os olhos para a realidade pode ser considerado uma atitude de maturidade e crescimento, tornando a pessoa mais forte e mais preparada para futuros traumas.